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Os 12 Comportamentos Infantis

Atualizado: 21 de mai. de 2024

Vamos falar dos 12 comportamentos que existem no universo infantil, os quais podemos nos deparar com muitas pessoas na fase adulta, por não terem sido cuidados de forma correta.




Os comportamentos infantis existem justamente porque as crianças estão aprendendo, explorando, querendo ter um domínio do mundo ao seu redor.

Ainda não sabendo ter equilíbrio, encontrar uma solução para sua frustração ou problema e acabam se expressam de maneira inadequada.

Por isso, esses comportamentos devem ser observados e tratados, para que ao chegar na adolescência e fase adulta, saiba lidar com seus sentimentos e emoções, de modo a se expressar de acordo com as circunstâncias.


BIRRA

Uma das maneiras mais comuns da criança se expressar e, por incrível que pareça faz parte do seu desenvolvimento, independente da maneira de criar, porém há um modo de agir diante de uma birra.

Você sabia que existe dois tipos de birra? A intencional e a Imprevisível.

A intencional é aquela dirigida a uma pessoa específica. A melhor forma nesse tipo de birra é manter a calma, levar a criança para um lugar reservado e não entrar no "jogo" da criança e sim saber que ela está frustrada com algo/alguém.


A birra imprevisível, é aquela que pega todos ao redor de surpresa, até mesmo a criança, pois ficou confusa com suas próprias emoções e acaba agindo com esse comportamento. Nesse caso, conversar com a criança, caso seja maior, e fazer entender o que está sentido, fazer reconhecer o sentimento. Caso seja um bebê de até 18 - 24 meses, distrair será a melhor forma de acalmar.

Ao agir dessa maneira com a criança diante de suas birras, fará que encontre com maior facilidade outras maneiras de se expressar/comportar/posicionar diante de emoções e frustrações.

MAL-EDUCADA

Boa educação vem de casa, em primeiro lugar. Os pais e cuidadores mais próximos da criança deve sempre estar atentos a seu modo de agir, tanto entre si, quanto com os de fora de casa. A gentileza deve ser ensinada ainda quando bebê, antes mesmo da criança saber falar ou se expressar bem.


São 3 formas de levar a criança a ser mais gentil:

1. Ao ver os cuidadores, principalmente os pais, sendo educados, gentis e cuidadosos com as outras pessoas.

2. A criança ser tratada com gentileza e educação

3. Diretrizes claras com a criança sobre que atitudes se espera dela com as demais pessoas.


Devemos lembrar que a criança aprende muito por imitação, por isso o comportamento ao redor influenciará o dela, com isso a explanação das regras sociais, ensinar claramente deve fazer parte da criação do filho, não somente falar o que deve ou não fazer, e sim deixar claro.

Os pais devem estar atentos se a falta de educação também está ligada a outro tipo de carência ou sentimento malconduzido na vivência infantil.


Arrogância

A arrogância infantil muitas vezes ocorrer por polarização de posições, crianças arrogantes (reizinhos e rainhas) e crianças submissas (medrosas).

Arrogância Infantil pode ter a ver com a exteriorização de uma personalidade insegura e de menos valia pessoal, onde desvaloriza o próximo a fim de encontrar uma aproximação, criando também um mecanismo de defesa.

Com isso a importância do papel de cada membro da família, expor com clareza a função, posição de cada um no sistema familiar.

Os pais precisam entender que a criança busca ser querida, e procurar os motivos desse comportamento, que pode estar camuflando uma baixa autoestima.

Pais e cuidadores, devem estimular e valorizar atitudes generosas, humildes, a fim de gerar afeto através de simples atitudes da criança.

A criança deve ser conduzida a arcar com seus atos, aprender a pedir desculpas e reconhecer danos causados com esse tipo de comportamento.

Não Empatia

Poucos sabem, mas a empatia é um dos 5 aspectos que denotam inteligência emocional, segundo Daniel Goleman, além de gerar autoconsciência.

A ausência da empatia é reveladora, visto que emoções são picas expostas em palavras e sim em atitudes e comportamentos, por isso a chave para intuir os sentimentos dos outros está na capacidade de interpretar canais não-verbais, sentir o outro é envolver-se.

Algumas atitudes que os pais e responsáveis podem ter é participar de campanhas solidárias, brincar de descobrir o que outras pessoas estão falando através de gestos (observar o outro), descrever alguém, principalmente com a qual ela não está simpatizando, não ficar somente dizem o que deve ser feito e sim fazer ela perceber como alguém se senti quando é machucado.


Inquietação

O TDHA deve ser analisado com cuidado, pois os sintomas de hiperatividade associado a um movimento contínuo e excessivo, não deve ser confundido com a agitação e impulsividade que são parte do processo natural.

Com isso, é importante os pais fazerem atividades de concentração com a criança, momentos de ela ficar sozinha e fazer uma atividade que se concentre, assim como também atividade livres, como correr, pular. Outra atividade é construir histórias em família em que a palavra vai mudando, mas que tenha início, meio e fim.


Tédio

Atualmente muitas crianças têm o dia atarefado de atividades extracurriculares, porém é necessário ter momento livres, momentos de brincar sozinhas, sem presença constante de um adulto como orientador de suas ações, outro causador desse comportamento, é o uso excessivo de aparelhos e equipamentos eletrônicos.

Crianças que se arriscam em criar algo, brincadeiras, que exploram, tem contato com a natureza, ficar sozinhas e brincar, desenvolvem uma capacidade maior de escolhas.

Egoísmo

O egoísmo não pode ser confundido com não empatia, esse comportamento de mostra como não quer emprestar brinquedos, ou a criança fala sozinha em voz alta, não espera sua vez, chorosa e irritadiça quando contrariada.

A melhor maneira de ser ajudada pelos pais e cuidadores, serem atentos e corrigir amorosamente, gerar oportunidade de a criança compartilhar ganhos com as outras, fazer a criança expressar o que está experimentando e desenvolver a compreensão que todos tem diretos a ter as coisas, sentir bem-estar.


Distanciamento Social

Essa habilidade social pode ser adquirida em todas as etapas da vida, o quanto antes ser identificado a falta dessa habilidade.

Pode ser feitos reforço positivo de ações realizadas pela criança, não comparar a criança com outra (nem mesmo entre irmãos, independentemente da idade, mesmo na fase adulta numa deve haver comparações). Entre outros recursos, um dos principais é proporcionar a criança habituar-se em ter contato com os outros.


Desinteresse pelo estudo

Nem toda escola serve para todo aluno! A escola deve trazer interesse para a criança, ela querer estar no ambiente, de aprender, interagir, trazer novidades a ela que a desperte, caso contrário irá gerar um desinteresse natural, assim somos, quando algo não nos interessa perdemos o foco.

Pais não poder ter atitudes de exagero, em assumir responsabilidades escolares da criança, ou criticam a escola, exigem padrões altos de notas, pais que não valorizam o estudo.

Outro ponto são crianças órfãs, que por vezes os cuidadores não dão a devida importância.


Alimentação Inadequada

Ah esse comportamento é um dos principais e que mais geram preocupação nos pais.

O que primeiro deve ser lembrado é que sentir fome, ter apetite e querer comer não são sinônimos.

Pais, cuidadores e coach podem intervir das seguintes formas:

Deixar claro os benefícios de uma boa alimentação, criar hábitos alimentar e atividades, construir planos e combinados de introdução alimentar, usar jogos alimentares, crianças participarem da compra de produtos e no preparo das refeições.


Mentira

Poucos sabem que antes de nascer os filhos já manda mensagens químicas para enganar o corpo da mãe e depois dos 2 anos ele passa a enganar com palavras.

Quando a criança mente ela tem objetivos, que podem ser: atender expectativas externas, não se satisfazer com os resultados que obtém, imaginação e fantasia fluida.

A verdadeira mentira implica alguma intencionalidade, e associa-se a evitar castigos (punições e castigos devem ser evitados), medo de falar a verdade e não obter algo.

O que deve ser observado, é que a mentira frequente associa-se a sofrimento emocional constituindo um padrão de comportamento.

O ambiente familiar deve estimular a confiança, deixar claro que mentira ou atitude que a criança queira esconder teve consequência.

Outros aspectos com relação a atitudes dos pais diante da mentira: evitar rótulo, explicar opções que não implique mentir, não dar oportunidades à mentira, elogiar e valorizar comportamentos positivos, reconhecer a coragem da criança em expor a verdade.


Medo e Insegurança

Esse também é um comportamento que por vezes passa despercebido ou não é dada a devida atenção. Crianças inseguras podem estar experimentando algum tipo de medo ou situação que possa trazer fracasso, perder o amor/atenção dos pais e cuidadores. É um estado emocional negativo, provocando alterações sociais, cognitivas e comportamentais.

O que pode ser feito é recuperar a confiança da criança em si mesma, ter foco em alterar esse estado atual e não em coisas passadas.

De acordo com novos estudos na área da neurociência, é fazer com que a criança se centre no seu eixo e fazê-la perceber que todos estamos em meios a emoções, sentimentos e pensamentos o tempo todo.

Com isso, a melhor maneira de ajudar a criança é escutar o que ela tem a dizer, prestar a real atenção no contexto, os pais não devem repreender ou ridicularizar. Pais não devem criar uma redoma para evitar o que causa medo. O ambiente familiar deve ser nulo de atitudes que amedronte a criança, como ameaças ou personagens que gere medo.

Ajudar a criança a se lembrar de cenas engraçadas, de situações que se sentiu acarinhado, lembrar acontecimentos, relembrar uma situação que assustou, relatar e focar na solução.

O uso de imagens e fotos que engatilhe sentimentos, emoções e pensamentos podem ser usados, como meio de reconhecimento da criança e conhecimento da própria criança.


Esses comportamentos devem ser observados e cuidados para não aprisionarem a criança, e fazer com que na fase da adolescência esteja com seus comportamentos adequados, a fim de chegar a fase adulta com seus aspectos cognitivos, sociais e comportamentais adequados!


Esses são alguns pontos observados a serem tratados e cuidados dos 12 comportamentos infantis, auxiliando pais e cuidadores nesse caminhar com a criança e seus desafios no desenvolvimento infantil.


Você pode acompanhar esse assunto no meu canal do YouTube, 12 Comportamentos Infantis


Até a próxima!


Bibliografia: Programa de formação Kids Coaching - Anotações pessoais curso Kids Coaching

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