A importância do papel de cada membro na família
- Karina Dubiniak
- 22 de out. de 2020
- 4 min de leitura
Atualizado: 21 de mai. de 2024
Um filho só sobrevive se tiver uma família, o estabelecimento dos papéis de cada membro é decisivo no desenvolvimento de cada um e, consequentemente, sistema familiar bem estruturado traz alto benefício para funcionamento de um lar e do desenvolvimento dos membros.
A família possui um exponencial na formação de valores culturais, éticos, morais e espirituais, os quais são transmitidos de geração em geração.

Quando falamos sobre respeitar o papel de cada um no sistema familiar, colocamos regras, deveres e obrigações que são adequados a cada membro, afinal a família é o primeiro sistema organizado como núcleo básico da sociedade em que a pessoa estará inserida.
Atualmente muitas crianças têm o domínio dentro de casa e os pais não percebem esta funcionalidade, onde a criança é o "chefe de família", ela quem responde pelos pais, sem obediência perante as decisões desses. As crianças devem ter suas opiniões ouvidas, saber tomar suas decisões, mas não deve passar do limite dos pais, em que esses não têm voz perante a criança, ocorrendo comportamentos irregulares.
Por isso cada um deve saber seu papel dentro do sistema família, pais educam, instruem, criem ambiente saudável, ambiente suficientemente bom, respeita as opiniões dos filhos, porém sempre na instrução, criando vínculos claros e saudáveis
Por vezes é possível ver cenas em que - um professor, médico, consultor - pergunta algo aos pais, mas quem tem a resposta é a criança, como se ela fosse a responsável e condutora da casa.
Dentro dos papéis de cada membro da família, o primeiro a ser estabelecido é do casal, pois com o tempo pode haver confusão, nesse contexto os filhos não intervêm no conjunto de espaço do casal, como a sexualidade, as decisões frente à família, o encontro emocional, o convívio dos dois.
Outro papel a ser trabalhado é entre irmãos, definindo as bases para um relacionamento respeitoso, cooperativo e de igualdade.
Em uma visão de hierárquica e a internalização do senso de autoridade, os filhos devem respeitar, criando vínculo e ter consideração desse papel dos pais dentro do sistema familiar.
O papel materno determinante é afetivo e a sua função é fornecer proteção e apoio à criança, e o papel paterno, é mediar essa afetividade mãe-filho, criando e apontando limites do que é permitido.
Sabemos que esses papéis, materno e paterno, devem estar presente em ambos, pois o pai não deve deixar de ser presente de forma afetiva na criação de limites e desenvolvimento dos filhos, do mesmo modo a mãe dever ser criadora, junto com o pai, dos limites que é permitido dentro do seu sistema familiar.
O amor, respeito, trabalho em conjunto, limites paternos e filiais, geram bem-estar no convívio, proporcionando um desenvolvimento psicológico, social, pessoal e emocional a todos os membros da família, essa é a recompensa de se estabelecer os papéis de cada um dentro do sistema familiar e fazer valer esses papéis.
Quando os devidos exercícios de papel de cada um na família não saõ estabelecidos, adultos e crianças desnorteiam sua conduta, invertendo instruções e funções, tendo o papel paterno omisso e materno permissivo com intuito de suprir a omissão paterna, gerando filhos sem base relacional adequada.
O papel do pai é de segurança, tanto afetiva, educacional, alimentar, emocional, assistência material, moradia. O homem tem uma função de extrema importância na vida de seus filhos no modo com tratar, olhar e cuidar, ele é a figura de alicerce de uma família.
A mãe é a figura de afetividade, cuidado, relacional entre os membros. A mulher tem sua maternidade firmada no amor, carinho, elo da família.
Os pais devem em conjunto estabelecer regras, limites, o famoso combinado deve existir desde a formação primária de uma família. Tudo deve estar de acordo entre pai e mãe, seja modo de educar, princípios, valores a serem passados aos filhos, quais caminhos a família deve seguir, tendo suas bases como sociedade e gerando uma família saudável.
Os filhos são a herança de seus pais, são presentes, e como presentes devem ser bem cuidados. Filhos devem ser criados de igual modo pelos pais, gerar em seus filhos união, carinho e respeito entre eles.
Quando os papéis dos membros de uma família não são bem estabelecidos, pode gerar inversão dentro do sistema familiar, como dito, filhos mandando nos pais e no funcionamento da casa, pais que perdem seu senso de autoridade, seja em ser omisso ou permissivo, não sabendo o que fazer diante de situações de frustração, raiva e comportamentos inadequados e, os próprios pais podem desenvolver atitudes irregulares como casal, como pais, como membros de uma sociedade - no trabalho, estabelecimentos sociais, educaiconais, religiosas etc.
A inversão de papéis faz a mulher ser a criadora única, ela se vê como a que manda na família, muitas não permitem o marido fazer parte da educação e criação dos filhos e de igual modo o pai não permite a mulher ter seu papel de mãe e esposa na família, não vivem em unidade conjugal e nem familiar, acarretando uma disfuncionalidade familiar refletindo no social.
Estabeleçam os papéis de cada membro da família, criem limites, regras, valores, deveres, funcionalidade de cada um do lar. Não seja autoritário, crie papel de pais com autoridade, que está baseada na obediência e respeito, assim como filhos sendo parte da família, sendo ouvidos, pertencentes ao núcleo familiar, tudo dentro dos limites ideais de família.
Não seja uma família de pais omissos ou permissivos e nem permitam que seus filhos sejam o cabeça da casa, nem mesmo diante de uma falta de uma das figuras familiares, seja materna ou paterna, pois em nada ajudará seu filho, tentando suprir uma falta afetiva permitindo que faça o que quiser e como queira, não é saudável emocional, psicológico, espiritual e social.
Mães e pais solos devem saber que seu papel é duplo, porém firme, com limites e respeito, assim como filhos devem ter consciência que pais solos são autoridade do lar e desejar ter seus filhos caminhando juntos, numa mesma visão e propósito, sem usar suas faltas afetivas para justificar erros, e nem pais solos vitimizarem seus filhos a ponto de permitir, encobrir ou no extremo, abandonar um filho, devem saber lidar com conflitos e frustrações, tanto pais quanto filhos.


Minha observação final é, respeitem uns aos outros, os limites emocionais principalmente devem ser observados, e acima de tudo, que o amor reja a família.
Você pode acompanhar esse assunto no meu canal do YouTube: https://youtu.be/Y1PMIaY6qlU
Fonte de Estudo:
Instituto de Coaching Infatojuvenil
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